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A relação entre o propósito e a felicidade – uma jornada contínua



O propósito tem a ver muito com presente, um plim do passado e algo de futuro.


Nós, os seres humanos, temos tendência para nos focarmos muitos nos esforços da expectativa futura, desperdiçando o presente, que é realmente onde a felicidade se encontra.


Assim, a felicidade é um efeito colateral do propósito. Se tivéssemos uma fórmula para a definir, ela basicamente só teria dois componentes: momentos de bem-estar no dia a dia e, de forma mais ampla, uma ideia para dar sentido à vida.


Então poderei atrever-me a dizer que viver mais o presente implica aumentar o potencial de felicidade. E para que isso seja provável acontecer há uma jornada que envolve foco, trabalho e muita determinação.


No trabalho que tenho desenvolvido com os meus clientes vejo hoje, de forma clara o poder, que cada um tem nas suas mãos, e também o privilégio de não nos deixarmos ser controlados pelo piloto automático.


O privilégio da reflexão e do autoconhecimento é incrível. E o mais incrível é que está tudo onde só poderia estar, em Si. Mas a complexidade da mente, das nossas crenças, das nossas experiências passadas e do contexto influencia-nos e condiciona-nos a adotar padrões seguros, que não nos exigem mais do que colocarmos em funcionamento o nosso piloto automático que tem resultados seguros, mesmo que não sejam aqueles que cada um mais gostaria.


No momento em que paramos e concedemos a nós mesmos o privilégio de uma reflexão mais profunda, damo-nos conta que podemos descobrir o 1º elemento desta jornada continua. É aqui que surge o Propósito, o nosso propósito, aquele que nos faz sorrir, que nos faz sentir levitar e que nos diz…que é ele. Quando se declara o propósito ele torna-se mais consciente e em primeiro lugar para nós próprios.

Acredito que essa declaração nos apoia na jornada e nas ações seguintes e consequentemente na forma como vivemos o nosso dia-a-dia. Essas escolhas trazem-nos mais felicidade, porque a felicidade mais não é do que os momentos presentes que passamos a viver e a saborear de forma mais prazenteira.


Será isso fácil manter depois de descoberto e declarado o propósito. Não, não é. E porquê?


Porque o cérebro tem uma capacidade muito grande e espontânea de desejar, mas muito pequena em se sentir satisfeito com o que tem. Isso não é só cultural, existe também algo de biológico e os estudos demonstram isso do ponto de vista dos nossos circuitos neurais.


Quando o cérebro começa a ter uma maior capacidade de previsibilidade, menor é a libertação de dopamina, portanto menor o prazer daquela ação especifica, qualquer que ela seja. É preciso exercitar a nossa mente e entender que não percebemos o mundo como ele é, mas sim como nós somos. Se não formos conscientes de que isso acontece vamos estar sempre no modo automático e do desejo na falta, e não na presença.


Então, está no nosso poder monitorizarmos o que vamos fazendo, as escolhas que vamos selecionando e nos mantermos atentos, reforçando esse sentir. Por isso é que a conexão plena com o nosso propósito é uma jornada. Tendo essa conexão um efeito na nossa felicidade temos a possibilidade de nos apetrecharmos de um conjunto de ferramentas, que são essencialmente formas mais efectivas de tornar o presente ativo e recompensador. Para mudar esse cenário interno e passar a olhar a vida com mais propósito, é preciso entender os pequenos bem-estar subjetivos do quotidiano que, quando juntos, resultam num ser humano feliz e satisfeito.


Aposte num processo de mentoria do propósito para si e aproveite as ferramentas à sua disposição para ser esse ser humano conectado com o seu propósito e afinal mais feliz!



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