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O Poder da Perspetiva


Não são as situações da nossa vida que determinam o que sentimos e as ações que tomamos por causa disso... é a nossa perspetiva sobre a situação.


Como nos sentimos e nos comportamos resulta da perspetiva adoptada. Isto é, se estiver a sentir-se mal, ou a não obter os resultados que pretendia, então, muito provavelmente, precisa de mudar de perspetiva.


Um dos primeiros passos a dar é identificar como se está a interpretar uma dada situação, procurando perceber que suposições e julgamentos estamos a fazer sobre aquela.


Uma vez que consigamos identificar a perspetiva que estamos a ter sobre a situação, então, passamos a ter a capacidade de a questionar. Ao fazê-lo, podemos encontrar outra forma de a olhar e de a interpretar.


Então, qual deverá ser a perspetiva?


Cada pessoa tem a sua perspetiva sobre a vida. Se essa perspetiva é diferente da sua, isso não significa que esteja errada – apenas significa que essa pessoa ou pessoas estão a ver o mundo de uma forma diferente da sua.


Há sempre um limite para o que realmente sabemos sobre a nossa vida e o que está, efetivamente, a acontecer à nossa volta. O limite existe, porque há sempre dados de que não dispomos, para além do que nos é permitido observar de forma imediata e que estão à nossa frente. Muitas vezes, desconhecemos os antecedentes, não sabemos muito sobre as pessoas envolvidas, o contexto em que vivem, o que pensam e sentem. Mas, os nossos cérebros adoram a certeza e procuram sempre chegar a conclusões, por isso, somos levados a fazer suposições que nos permitam ultrapassar o limite. Assumimos e acreditamos que a nossa conclusão sobre a situação é um facto – é a realidade.


Na verdade, o que acontece muitas vezes é que, quando adoptamos conclusões como as nossas verdades, equivocamo-nos. Usamos a perspetiva que temos sobre a realidade e fazemos o julgamento.


Este processo mental acontece automaticamente numa fração de segundos. No entanto, se tomarmos consciência de tal, quer através de uma reação emocional, do que se está a dizer, ou como, por exemplo, a forma como se agiu em resposta — pode-se optar por refletir sobre a justeza da perspetiva usada.


Pergunte a si mesmo:


· O que acredito que se está a passar?

· Que suposições fiz sobre isto?

· A minha perspetiva é verdadeira?

· Como posso saber?

· O que é que eu não sei ao certo sobre a situação?

· Alguém poderia ter uma perspetiva diferente desta?

· De que outras formas posso ver isto?

· De que forma poderia escolher olhar para esta situação para encontrar o lado positivo e sentir-me bem com ela?


Esta última questão é importante, porque a forma como interpretamos uma situação determina como a sentimos, em última análise, determina a nossa experiência, bem como o nosso comportamento.


Uma situação é o que é – um facto. Se nos sentirmos mal nela, isso não a transforma para melhor. Por exemplo, se tiver de ficar “preso” numa fila à espera de algo, é melhor tirar partido disso, aproveitando para ler um livro, ouvir música, pensar sobre a vida...


Se a situação for desafiante, é uma oportunidade de se pôr à prova, colocando-se numa perspetiva otimista face à mesma, indo ao encontro de uma boa solução que vença o desafio.


Escolher a sua perspetiva é uma das ferramentas mais poderosas que tem ao seu alcance, e que, provavelmente, não tem usado na sua máxima capacidade.

Olhe a vida sob vários ângulos.

Escolha a sua perspetiva, preferencialmente, aquela que o (a) fará mais feliz!



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